quinta-feira, 28 de maio de 2009

Obscuro

Obscuro


Ignorância suprema
de um ser terreno.
Imperfeito, vago,
que perambula por caminhos
obscuros e distantes;
que prega as trevas
em lugares de brilho.
Que não obstante
se idealiza.
Perfeito, um Ser onipresente;
que sente, cuida, protege,
que guia os passos,
que tenta salvar o ignorante.
Mas, o imperfeito
não vê o Supremo.
Trilha rumos
que até o futuro duvida.
Que até a aurora cai
na penumbra do passado.
Que vivi o ontem no hoje.
Que trilha o amanhã
no que se foi.
Que não vê a salvação,
Se não em um pega,
em um tiro, em um baque.
Ignorância do ser
terreno, que agora
dorme no sono eterno.


Vanildo Lisboa Veloso 02/10/2002

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